Verde mar de gramíneas, mar parado,
Que of corixos, qual serpe desconforme
De cristal, vão cruzando, lado a lado,
O imenso pantanal se estira e dorme.
Pasta, em manadas plácidas, o gado.
Lá foge um cervo. E, de onde em onde, enorme,
Como velho navio abandonado,
Uma árvore barceja a copa informe.
Não vibra um eco só de voz alguma:
Ao longe, silencioso e desmedido,
O bando das pernaltas lá se perde.
[Green sea of grasses, unmoving sea,
That the waterways, as a serpent without form
Made of glass, are crossing, from side to side,
The immense pantanal stretches and sleeps.
Grazing, in placid herds, the cattle.
There a deer flees. And, from time to time, enormous,
As an old, abandoned veseel,
A tree gesticulates its shapeless top.
Not an echo of any voice alone vibrates:
In the distance, silent, and unmeasured,
A band of long-legged birds is there lost.]